As histórias de criação de gigantes da tecnologia, como Windows, Facebook e Google têm um ponto em comum: foram criadas por estudantes universitários, com as ideias desenvolvidas dentro do campus. Além disso, contaram com ajuda de empresários e financiadores "anjos", que acreditaram em suas ideias.
O Google, por exemplo, nasceu na Universidade de Stanford (EUA), através da pesquisa de dois alunos de doutorado de Ciência da Computação: o russo Sergey Brin e o americano Larry Page. Eles desenvolveram a pesquisa para suas teses e perceber o que tinham em mãos. Buscaram financiamento para criar a empresa, o que ocorreu em 1998.
São em celeiros de inovação, como centros de pesquisas, startups, eventos como Hackathons e de aceleração que nascem ideias que mudam processos, produtos e costumes.
O Vale do Silício, nos Estados Unidos, é a região mais conhecida por fomentar a inovação. As grandes empresas instaladas na região da Califórnia abriram as portas para viabilizar ideias, financiando projetos principalmente do setor de tecnologia. E assim nasceram algumas startups que ganharam o mundo.
O modelo Vale do Silício está correndo o mundo. Curitiba, por exemplo, tem uma política pública de inovação, chamada de Vale do Pinhão, que ajuda a viabilizar novos projetos, promovendo eventos que juntam centros de pesquisas em universidades e empresas, em um networking de tecnologia.
As melhores universidades do mundo, incluindo as do Brasil, também têm centros de inovação e as chamadas “incubadoras tecnológicas”. São espaços que dão a estrutura inicial necessária para o desenvolvimento de empresas, além de conectar as ideias dos estudantes a empresas interessadas em inovação. Desses espaços nascem projetos de pesquisa aplicada, consórcios de inovação, além de serem excelentes centros de networking entre academia e empresas. Fomentar essas iniciativas é ajudar o desenvolvimento econômico e tecnológico de uma cidade, região ou país.
Apesar de tantas iniciativas para incentivar o desenvolvimento de novas ideias, ainda há uma distância entre os pesquisadores e empresas. Especialmente no Brasil, existem pesquisadores em busca de produção de pesquisa aplicada, incentivos e financiamentos, mas falta uma aproximação entre essas organizações.
Percebendo isto, nós, pesquisadores que transitamos entre essas duas pontas, resolvemos criar a Solution. Trabalhamos para unir pesquisadores, que têm no sangue o gosto pela pesquisa e inovação, com empresas interessadas em aperfeiçoar processos, otimizar produção, inovar procedimentos, da criação à entrega do produto.
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