Apesar de ser um dos setores mais tradicionais da economia brasileira, a agroindústria está cada vez mais associada à tecnologia. De forma acelerada, cresce o uso de drones, satélites, robôs, máquinas elétricas, inteligência artificial e internet das coisas na produção rural, nos processos de refino e transformação, além da logística de distribuição do produto e venda ao consumidor final, no varejo.
O setor agroindustrial - que é responsável por 23% do Produto Interno Bruto brasileiro, segundo o IBGE - direciona cada vez mais investimentos em tecnologia, consultorias e parcerias com startups, universidades e empresas que apresentam soluções que garantem a competitividade, eficiência e produtividade.
Um dos desafios atuais da agroindústria é produzir mais com menos. Dessa forma, reduzir o desperdício e fazer o uso racional dos recursos como água e energia é uma tendência, não apenas pela economia, mas também pela imagem da indústria. Isso porque é crescente a preocupação do consumidor com a ética e a postura socioambiental das marcas, o que representa um estímulo a mais à sustentabilidade.
Para aplicar o conceito da sustentabilidade de forma ampla, a digitalização dos processos tem sido cada vez mais presente no campo. Também se tornam cada vez mais indispensáveis as tecnologias que permitem o adensamento do plantio, aumentando a produtividade por hectare. Com o mesmo objetivo, de produzir mais em menos espaço, as pesquisas de melhoramento genético tornam os resultados ainda mais positivos. Da mesma forma, ferramentas de TI, como softwares e aplicativos, organizam e otimizam o transporte e distribuição da produção.
Em função desse avanço, editais de organizações de fomento têm linhas específicas para a área de inovação agroindustrial. Em fevereiro, por exemplo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) lançou o programa TECNOVA II – MT para conceder recursos não-reembolsáveis ao desenvolvimento de produtos ou processos inovadores no estado do Mato Grosso. Entre as áreas contempladas está o agronegócio.
E há iniciativas semelhantes para o setor no Paraná. Um exemplo: o governo do Estado lançou, em 2020, o Laboratório de Inovação i-Lab Agro, ligado ao Sistema Estadual de Agricultura do Paraná (Seagri), com o objetivo tornar o Estado mais competitivo também na área de tecnologia para o agronegócio. O laboratório foi criado para prospectar inovações, desenvolver soluções digitais para aperfeiçoar os serviços, identificar oportunidades e envolver a estrutura organizacional. Você pode acessar o calendári de atividades pelo link agrogov.live
Também no Paraná, o sistema FIEP criou, em 2019, um HUB de Inovação para diversas áreas, entre elas o agronegócio. A intenção é criar soluções personalizadas para áreas como Agricultura de Precisão, Análises Ambientais, Aplicação de Biossensores, Consultoria em Medição e Verificação, entre outras.
São alguns exemplos de oportunidades interessantes para quem está no agronegócio e também para empresas e profissionais da área de tecnologia. Frequentemente são lançados editais voltados para o desenvolvimento tecnológico no campo e a Solution IPD presta consultoria para a elaboração de propostas e projetos, além de monitorar as oportunidades indicadas para cada parceiro. Conte com nossa equipe e não perca a oportunidade de entrar nesta rede de inovação.
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